segunda-feira, 23 de novembro de 2015

IIm7 - V7 - I7M - Aplicação prática

Olha ai gente, pequeno vídeo com exemplos de progressão IIm7 - V7 - I7M onde vou explorando um pouco do q vimos nos posts anteriores. Espero q vcs divirtam-se ouvindo, eu sempre me divirto gravando ;) Abração e até a próxima

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dominantes - Parte 4 - T7(b9)(#9)(#11)(b13)

Seguindo na estrada dos Dominantes hj a parada é nos "fortemente alterados" kkkkk. Como já sabemos, na nossa eterna busca da sintaxe perfeita no campo Acorde/Escala as alterações dos mesmos definem "quem é quem", ou qual a Escala a ser usada para qual Dominante. Nesse caso, estamos falando de um Dominante com alterações em toda a sua "upper structure" ou seja, nas suas tensões ACIMA DA OITAVA(9/11/13). E, diferentemente dos casos anteriores, não usaremos como escolha uma "escala artificial" ou "simétrica" e sim uma opção diatônica vindo diretamente do CAMPO MENOR MELÓDICO, ou o SÉTIMO GRAU da mesma, denominado SUPER LÓCRIO ou ESCALA ALTERADA ou simplesmente ALT7 para os íntimos ;) Vejamos: ESCALA ALTERADA (ou SUPER LÓCRIO): T - b9 - #9 - 3 - #11 - b13 - 7 - T. Em E Alt7, teremos: E - F - G - G#(Ab) - Bb - C - D - T. Como notado anteriormente, E Alt7 é modo de Fm Melódico ;) Seguindo a tendência de encontrar tríades na formação da escala e manter o sabor do improviso quando as usamos vemos q no caso da ALT7 temos 2 TRÍADES MAIORES formadas sobre o bV e o bVI, veja no E Alt7: E - F - G - G#(Ab) - Bb - C - D. TRÍADES MAIORES SOBRE OS GRAUS: bV= Bb (Bb, D, F) - bVI= C (C, E, G). Por enquanto é isso, e a luta continua ;)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dominantes - Parte 3 - T7(b9)(#9)(13)

Mais um dia, um acorde dominante e uma associação escala/acorde e q vida segue :) Hj o papo gira em torno dos T7(b9)(#9)(13), e a ESCALA DOMINANTE DIMINUTA, ou DOM DIM para os íntimos. Vamos sacar a formação da danadinha, se liguem: T - b9 - #9 - 3 - #11 - 5 - 13 - 7 - T Obs.: Veja q, a essa altura do campeonato vc ja entende o conceito de enarmonia em matéria de nomenclatura e classificação de intervalos, portanto já montamos a Escala com as tensões de uso prático. Se tiver algum problema nesse sentido dá uma olhadinha ai nos tópicos anteriores q vai clarear ;) Uma outra forma de entender a formação da DOMDIM é sacar a simetria da sua formação, a relação intervalar das tensões da mesma sempre vai de SEMITOM - TOM - SEMITOM - TOM a partir das fundamental ok? Seguindo, vamos montá-la em C, veja: C - Db - D# - E - F# - G - A - Bb Analisando a formação da nossa nova amiga, notamos a presença de 2 ACORDES DIMINUTOS EM SUA FORMAÇÃO, sendo: Cdim - C - Eb - F#(Gb) - A Dbdim - Db - E - G - Bb Veja q, os arpejos desses acordes podem ser usados para a "sonoridade DOMDIM" nessa associação: C7(b9)(13) = Cdim & Dbdim DICA: Mesmo q não notada na cifra do acorde em questão as NONAS MENORES E AUMENTADAS são TOTALMENTE INTERCAMIBIÁVEIS, ou seja, podem ser livremente substituídas uma pela outra sem maiores prejuízos harmônicos, usem sem moderação ;) DICA 2: Outra tensão q pode também ser explorada nesse universo é a DÉCIMA PRIMEIRA AUMENTADA (#11), apesar de não ser "decisiva" para a definição da sintaxe acorde/escala vai muito bem como "colorido" nessa "vibe" ai É isso aí gente, vamos em frente q a corrida nunca termina. Abração e bons estudos a todos ∘

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Dominantes - Parte 2 - Acorde T9(b5)b13

É isso ai meu povo, depois de um longuíssimo hiato estamos de volta com força total, e retomaremos o nosso capítulo dos Dominantes e suas alterações. O nosso amigo a ser "dissecado" é o T9(b5)b13, e o associaremos a chamada ESCALA HEXAFÔNICA ou ESCALA DE TONS INTEIROS. Como o próprio nome sugere, nossa nova amiga é uma escala formada por 6 NOTAS COM INTERVALOS DE UM TOM ENTRE AS MESMAS, sendo: T - 2(9) - 3 - #4(b5) - b6(b13) - 7 No tom de C, teríamos: C - D - E - F#(Gb) - G#(Ab) - A#(Bb) - C Devemos também notar uma outra SIMETRIA dentro da Hexafônica, a presença de 2 TRÍADES AUMENTADAS formadas NA FUNDAMENTAL DO ACORDE E TOM ACIMA DA MESMA, sendo no tom de C: HEXAFÔNICA: C - D - E - F# - G# - Bb - C TRÍADES: C5+ (C#5) - C - E - G# & D5+ (D#5) - D - F# - A#(Bb) Para utilização e sonoridade "hexafônica" podemos utilizar tanto a escala quanto as tríades geradas dentro da mesma. Observaremos casos semelhantes em outras situações de tríades/escala para aplicações em acordes dominantes. Por hora é isso ai, vamos em frente ou o trem passa por cima. Abraços a todos

terça-feira, 20 de março de 2012

Dominantes - Parte 1 - Acorde SUS4

Muito bem meu povo, como prometido vamos dar sequencia no post dos Dominantes e suas alterações. Vamos tentar também associar alguns modos e escalas de acordo com as alterações devidas, mas antes pequenas considerações acerca desse tópico. Quando falamos em relação Escala/Acorde estamos simplesmente falando de SINTAXE, ou seja, apenas e tão somente a relação de conformidade para a utilização dentro do improviso ou composição de melodias para a harmonia proposta. O conceito de sintaxe usado pura e simplesmente NÃO GARANTE a musicalidade do resultado, dependendo de conceitos extras como construção fraseológica, motivos e temas, tensão e relaxamento e etc. Vamos tratar desses tópicos a contento, mas por hora, vamos apenas tratar da sintaxe pura e simplesmente, e vamos resolvendo os pepinos a medida q forem surgindo. Num contexto mais amplo e simplista a relação sintática pode ser olhada pelo Campo Harmônico, onde associamos os modos do Campo aos acordes do tom, utilizando-os sem maiores prejuízos. A coisa começa a ficar interessante quando passamos a utilizar acordes "fora" do Campo, como vimos nos tópicos anteriores (dominantes individuiais, dominantes substitutos e etc.). A partir desse momento passamos a análise para o âmbito Acorde a Acorde, iniciando assim o processo de EXPANSÃO DA TONALIDADE, onde teremos dentro de uma tonalidade específica acordes/melodias/tensões visitantes com o intuito de "colorir" e apresentar o "novo" as velhas progressões :) Pensando na relação dentro da tonalidade do Campo Harmônico Maior teriamos portanto associado ao Dominante Principal (V7) o MODO MIXOLÍDIO, correto? Sim e não kkkkkkkk. Se pensarmos única e exclusivamente no CHM corretíssimo, mas vamos ver q o uso do MIXOLÍDIO num conceito mais "moderno" de improviso e composição funciona bem mesmo num caso específico, o acorde SUS4. Ainda não haviamos falado a respeito, mas o SUS4 é o dominante q teve sua TERÇA SUSPENSA, substituida pela QUARTA JUSTA (ou pela DÉCIMA PRIMEIRA) sem o menor prejuizo da função harmônica, e mantendo também suas "UPPER STRUCTURES", a NONA MAIOR (9) E A DÉCIMA TERCEIRA MAIOR (13) (ver no tópico "Altos Papos") Portanto: SUS4 = T , 4 , 7 , 9 , 13; MODO MIXOLÍDIO - T , 2(9) , 3 , 4(11), 5, 6(13), 7 , T. Esse foi só o primeiro caso, vamos esclarendo cada alteração e associando com os modos a medida forem surgindo. Abração a quem segue

segunda-feira, 19 de março de 2012

Alterações do Acorde Dominante

Voltei povo, faz tempo q eu não postava e algumas pessoas (poucas, mas interessadíssimas kkkk) sempre cobravam e etc, aquele "por q parou???". Aproveitando a segunda feira pós Saint Patrick's Day (rolou uma mini maratona pelos pubs da cidade. De trabalho, não de bebedeira kkkk) resolvi postar um tópico q eu ja vinha cozinhando cá com os meus botões e hj é o dia finalmente dele ver a LUZ. To falando do post, mas quem sabe num elucida algo ai pra ti também :) Até o presente momento tudo q tratamos aqui foi baseado no Tonalismo e na resolução Dominante-Tônica q o caracteriza fundamentalmente. Apesar disso ainda acho q tem gás pra mais um tópico no gênero, afinal estamos bem longe de destrinchar o assunto. Talvez nunca cheguemos lá, mas vamos em frente, o trajeto vale mais q a linha de chegada :) Vamos tratar hj das alterações possíveis pra o Acorde Dominante, associando também a alguns modos/escalas como referência para os mesmos. O Acorde Dominante por definição pode receber o maior número de alterações entre todos os q utilizamos, podendo ter incluído ao intervalo q o caracteriza (TRÍTONO ENTRE A TERÇA MAIOR E A SÉTIMA MENOR, ver "Resolução do Trítono no Acorde Dominante") as seguintes alterações: 3 tipos de NONA - 9 , b9, #9; 2 tipos de DÉCIMA PRIMEIRA (ou QUARTAS) - 11(4), #11(#4); 2 tipos de DÉCIMA TERCEIRA - 13, b13; 3 tipos de QUINTA - 5, b5 , #5. Nos próximos tópicos esclarecemos caso a caso e associamos aos modos mais "usuais". Em frente e com fé, sempre :)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Altos papos

Olha ai meu povo, menos de 7 dias e eu já estou de volta, os bons ventos rumam em direção da periodicidade... será????
Enfim, aproveitemos a boa fase e vamos voltar a falar sobre os acordes do Campo Harmônico (tava demorando...), agora com a nova associação dos Modos Gregos a cada grau da escala. Até onde vimos, trabalhavamos com acordes de 4 sons, as nossas TÉTRADES, mas claro q isso era só o começo, e se associarmos cada acorde ao modo correspondente notaremos a presença de 3 novas possibilidades a serem usadas em cada um deles. A essas possibilidades daremos o nome de "UPPER STRUCTURE". O nome na língua da matriz se justifica, por q nenhum teórico fluente na língua de Cabral se dignou a renomeá-los convincentemente, portanto ou chamamos assim ou usamos a nome q meu querido Mestre Gogô usava nas aulas de Harmonia no saudoso Instuto de Artes na UNICAMP, as "Estruturas Altas", nas imortais e sábias palavras do Mestre.
Vejamos então, se olharmos qualquer um dos modos e extrairmos dele as 4 notas da tétrade restariam a SEGUNDA, a QUARTA e a SEXTA. Se pensarmos em empilhamento de terças para a sua inclusão podemos imaginar a presença das mesmas OITAVA ACIMA, sendo NONA - 9 (terça da sétima), DÉCIMA PRIMEIRA - 11 (terça da nona) e DÉCIMA TERCEIRA- 13 (terça da décima primeira), seguindo a ordem estabelecida.
Assim, podemos definir cada grau da escala e suas Upper Structures (ou tensões)assim:



Vale a pena dizer q no q se trata de Acordes Dominantes, o buraco é bem mais embaixo, já q o nosso querido "T7" aceita uma enormidade de tensões, e merece um tópico só dele.

Fica a despedida com cara de "cenas dos próximos capítulos" e fique ligado mesmo, a coisa está esquentando.

Abração a todos