terça-feira, 4 de maio de 2010

O Acorde Diminuto

Na esteira do post anterior falemos então da família de acordes surgida no SÉTIMO GRAU do Campo Menor Harmônico e ainda não explorada, os ACORDES DE SÉTIMA DIMINUTA, ou como chamados na intimidade, os ACORDES DIMINUTOS.
Nessa família de acordes encontraremos o primeiro caso de SIMETRIA a ser abordado, pois em sua formação existe uma série de TERÇAS MENORES empilhadas, q gera esse eixo de simetria a cada TOM E MEIO.
Assim sendo, vejamos a sua formação:



Essa característica simétrica dos Acordes Diminutos faz com que suas inversões sejam idênticas, ou seja, possuam a MESMA DISTÂNCIA INTERVALAR na sua formação. Assim sendo, podemos subtituir cada uma delas sem prejuízo harmônico nenhum. Veja as possibilidades de troca entre os acordes diminutos:



Adotamos todas as enarmonias possíveis na tabela acima para a melhor compreensão dessa simetria, por vezes usando um intervalo "incorreto" na sua nomenclatura mas aceito perfeitamente :)

Olhando atentamente para a formação do Acorde Diminuto notamos a presença de 2 TRÍTONOS em sua formação (entre a Tônica e b5 e a 3m e 7dim(ou 6). Assim sendo classificaremos a função do Acorde Diminuto como DOMINANTE :)

Vejamos a contrução do acorde de Bº e do G7(b9):



Comparando os 2 acordes e suas formações notamos q o Bº nada mais é que a PRIMEIRA INVERSÃO DO G7(b9), ou seja, G7(b9)/B :)
Assim sendo, o acorde de Bº assume as MESMAS FUNÇÕES do acorde anterior, preparando tanto o C7M quanto o Cm7.

Encerremos por hora, voltamos a carga em breve.

Abração

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