terça-feira, 20 de março de 2012

Dominantes - Parte 1 - Acorde SUS4

Muito bem meu povo, como prometido vamos dar sequencia no post dos Dominantes e suas alterações. Vamos tentar também associar alguns modos e escalas de acordo com as alterações devidas, mas antes pequenas considerações acerca desse tópico. Quando falamos em relação Escala/Acorde estamos simplesmente falando de SINTAXE, ou seja, apenas e tão somente a relação de conformidade para a utilização dentro do improviso ou composição de melodias para a harmonia proposta. O conceito de sintaxe usado pura e simplesmente NÃO GARANTE a musicalidade do resultado, dependendo de conceitos extras como construção fraseológica, motivos e temas, tensão e relaxamento e etc. Vamos tratar desses tópicos a contento, mas por hora, vamos apenas tratar da sintaxe pura e simplesmente, e vamos resolvendo os pepinos a medida q forem surgindo. Num contexto mais amplo e simplista a relação sintática pode ser olhada pelo Campo Harmônico, onde associamos os modos do Campo aos acordes do tom, utilizando-os sem maiores prejuízos. A coisa começa a ficar interessante quando passamos a utilizar acordes "fora" do Campo, como vimos nos tópicos anteriores (dominantes individuiais, dominantes substitutos e etc.). A partir desse momento passamos a análise para o âmbito Acorde a Acorde, iniciando assim o processo de EXPANSÃO DA TONALIDADE, onde teremos dentro de uma tonalidade específica acordes/melodias/tensões visitantes com o intuito de "colorir" e apresentar o "novo" as velhas progressões :) Pensando na relação dentro da tonalidade do Campo Harmônico Maior teriamos portanto associado ao Dominante Principal (V7) o MODO MIXOLÍDIO, correto? Sim e não kkkkkkkk. Se pensarmos única e exclusivamente no CHM corretíssimo, mas vamos ver q o uso do MIXOLÍDIO num conceito mais "moderno" de improviso e composição funciona bem mesmo num caso específico, o acorde SUS4. Ainda não haviamos falado a respeito, mas o SUS4 é o dominante q teve sua TERÇA SUSPENSA, substituida pela QUARTA JUSTA (ou pela DÉCIMA PRIMEIRA) sem o menor prejuizo da função harmônica, e mantendo também suas "UPPER STRUCTURES", a NONA MAIOR (9) E A DÉCIMA TERCEIRA MAIOR (13) (ver no tópico "Altos Papos") Portanto: SUS4 = T , 4 , 7 , 9 , 13; MODO MIXOLÍDIO - T , 2(9) , 3 , 4(11), 5, 6(13), 7 , T. Esse foi só o primeiro caso, vamos esclarendo cada alteração e associando com os modos a medida forem surgindo. Abração a quem segue

segunda-feira, 19 de março de 2012

Alterações do Acorde Dominante

Voltei povo, faz tempo q eu não postava e algumas pessoas (poucas, mas interessadíssimas kkkk) sempre cobravam e etc, aquele "por q parou???". Aproveitando a segunda feira pós Saint Patrick's Day (rolou uma mini maratona pelos pubs da cidade. De trabalho, não de bebedeira kkkk) resolvi postar um tópico q eu ja vinha cozinhando cá com os meus botões e hj é o dia finalmente dele ver a LUZ. To falando do post, mas quem sabe num elucida algo ai pra ti também :) Até o presente momento tudo q tratamos aqui foi baseado no Tonalismo e na resolução Dominante-Tônica q o caracteriza fundamentalmente. Apesar disso ainda acho q tem gás pra mais um tópico no gênero, afinal estamos bem longe de destrinchar o assunto. Talvez nunca cheguemos lá, mas vamos em frente, o trajeto vale mais q a linha de chegada :) Vamos tratar hj das alterações possíveis pra o Acorde Dominante, associando também a alguns modos/escalas como referência para os mesmos. O Acorde Dominante por definição pode receber o maior número de alterações entre todos os q utilizamos, podendo ter incluído ao intervalo q o caracteriza (TRÍTONO ENTRE A TERÇA MAIOR E A SÉTIMA MENOR, ver "Resolução do Trítono no Acorde Dominante") as seguintes alterações: 3 tipos de NONA - 9 , b9, #9; 2 tipos de DÉCIMA PRIMEIRA (ou QUARTAS) - 11(4), #11(#4); 2 tipos de DÉCIMA TERCEIRA - 13, b13; 3 tipos de QUINTA - 5, b5 , #5. Nos próximos tópicos esclarecemos caso a caso e associamos aos modos mais "usuais". Em frente e com fé, sempre :)