segunda-feira, 10 de maio de 2010

Entendendo e Estendendo a Simetria

Vamos falar mais um pouco dos nossos amigos Acordes Diminutos. Já sacamos que a Função Harmônica do dito cujo é DOMINANTE, e que na comparação com o Dominante Principal (V7) geravam as seguintes marchas harmônicas DOMINANTE - TÔNICA:



Assim sendo, vamos lembrar que cada Acorde Diminuto é SIMÉTRICO a cada TOM E E MEIO (lembrem-se do empilhamento das TERÇAS MENORES!!!!!!), e que dada a essa característica podemos substituílos dentro desse eixo de simetria sem NENHUMA ALTERAÇÃO na harmonia. Preparando então o acorde de C7M, teríamos:



Dito isso, vamos inverter a lógica e chegaremos a conclusão que cada Acorde Diminuto pode nos levar a OITO RESOLUÇÕES DIFERENTES (4 maiores e 4 menores). Veja o exemplo:



Complicou??? Nada, relax total :)

Vamos em frente que os Diminutos ainda serão assunto

Abração

terça-feira, 4 de maio de 2010

O Acorde Diminuto

Na esteira do post anterior falemos então da família de acordes surgida no SÉTIMO GRAU do Campo Menor Harmônico e ainda não explorada, os ACORDES DE SÉTIMA DIMINUTA, ou como chamados na intimidade, os ACORDES DIMINUTOS.
Nessa família de acordes encontraremos o primeiro caso de SIMETRIA a ser abordado, pois em sua formação existe uma série de TERÇAS MENORES empilhadas, q gera esse eixo de simetria a cada TOM E MEIO.
Assim sendo, vejamos a sua formação:



Essa característica simétrica dos Acordes Diminutos faz com que suas inversões sejam idênticas, ou seja, possuam a MESMA DISTÂNCIA INTERVALAR na sua formação. Assim sendo, podemos subtituir cada uma delas sem prejuízo harmônico nenhum. Veja as possibilidades de troca entre os acordes diminutos:



Adotamos todas as enarmonias possíveis na tabela acima para a melhor compreensão dessa simetria, por vezes usando um intervalo "incorreto" na sua nomenclatura mas aceito perfeitamente :)

Olhando atentamente para a formação do Acorde Diminuto notamos a presença de 2 TRÍTONOS em sua formação (entre a Tônica e b5 e a 3m e 7dim(ou 6). Assim sendo classificaremos a função do Acorde Diminuto como DOMINANTE :)

Vejamos a contrução do acorde de Bº e do G7(b9):



Comparando os 2 acordes e suas formações notamos q o Bº nada mais é que a PRIMEIRA INVERSÃO DO G7(b9), ou seja, G7(b9)/B :)
Assim sendo, o acorde de Bº assume as MESMAS FUNÇÕES do acorde anterior, preparando tanto o C7M quanto o Cm7.

Encerremos por hora, voltamos a carga em breve.

Abração

Acordes e suas Inversões

Nesse nosso "novo" formato de transmissão de idéias via ciberespaço (cutucando Marco Bonito kkkkkk), ou novas "mídias" por vezes ainda me escapam alguns tópicos de extrema importância para a compreensão das idéias posteriores. De certa forma isso remonta a nossa escola de Música Popular, que aqui no país é feita como "alfaiataria", atendendo e customizando o conteúdo a necessidade e expectativa do aluno. Nesse nosso caso, na ausência do aluno "físico", o conteúdo é gerado de acordo com o que considero as ferramentas ideiais em Harmonia para Música Popular, e numa ordem de cronologia "quase" ideal. Talvez esse "efeito colateral" do veículo seja uma boa forma de me fazer tentar ordenar o conteúdo numa escola um pouco mais pragmática e formalizada, deixando a tradição nacional um pouco de lado :)
Dito isso, tento justificar a ausência da definição das Inversões de Acordes em tópicos anteriores. Enfim, antes tarde...
Para considerarmos um Acorde Invertido teremos como a sua nota mais grave (também conhecida como Baixo do Acorde) outra nota que não a sua Tônica ou Fundamental.

Falando em Tétrades, definiremos assim as Inversões dos Acordes

PRIMEIRA INVERSÃO - TERÇA NO BAIXO. ex.: C7M/E

SEGUNDA INVERSÃO - QUINTA NO BAIXO. ex.: Gm7/D

TERCEIRA INVERSÃO - SÉTIMA NO BAIXO ex.: C7/Bb

Como visto o sistema de cifragem para as inversões acontece com "Acorde/Baixo".

Muito bem, fica preenchida essa lacuna, nos próximos tópicos exploraremos mais o assunto.

Abração a todos